Embora a greve dos caminhoneiros (de maneira pontual)persista ,já podemos afirmar o seu fim.
Greves de um modo geral não são bem vindas,mas este evento,tal qual a revolta dos 20 centavos ocorrida em 2013,gozou de apoio popular.Mais que isso,apesar dos transtornos associados à crise de abastecimento,a paralisação mostrou que a força,a verdadeira força popular(e não àquela ligada ao discurso demagogo ideológico-sobretudo o marxista)pode promover mudanças que façam com que um governo seja mais justo e correto,ao contrário daquele que sempre tivemos e que só existe para servir às elites.
Entendemos como "elite"aqueles que sempre nos assaltaram,desde de 1500,a elite "clássica"dos brancos dominadores e os novos ricos e poderosos,ex zé povinho,que através de sua militância marxista alcançam o poder e ainda fazem pior que a antiga(mas,contraditoriamente remanescente e parceira-de roubos) elite. Isso é tão claro quanto as imagens que vemos de políticos sorridentes e parceiros de chapa quando alcançam o poder,tal qual Lula e Temer,Dilma e Temer,Lula e Maluf,Lindberg Farias e Collor,etc...
É óbvio que não é necessário que listemos os transtornos causados pela crise de abastecimento causadas pela greve dos caminhoneiros,mas ficou claro que somos dependentes deles tanto quanto um bebê depende da mãe.E,ainda que saibamos que a nossa logística seja falha e de que precisaríamos também de uma rede ferroviária maior(e não apenas dedicada ao escoamento de nossas produções para os nossos portos),já que,em nome do desenvolvimento da indústria,já a partir dos anos 1950,à época do grande governo JK,privilegiamos os carros e as rodovias(nada mais lógico em um um país subdesenvolvido,desintegrado e de extensão continental) .
Mas também ficou muito claro que temos um governo comandado por elites(de ricos e de "pobres")que vampirizam quase tudo que é nosso de fato e de direito através do Estado,que eles tomam como se fossem uma empresa só deles,uma espécie de "Cosa Nostra",que nos cobram impostos que nunca retornam sob forma de benefícios.Pelo contrário.
Por fim,apesar do caráter apartidário da greve,houve infiltrações político partidárias e até patronais nela.Afinal de contas tanto sindicalistas como patrões,que só pensam no próprio bolso, sabem que este é um ano de eleições.O que eles não sabem é que já não somos mais tão ingênuos assim.
E de certo modo,tal como aconteceu nas manifestações de 2013,essa greve de 2018 revela que podemos fazer a nossa própria revolução,sem a interferência de demagogos de esquerda que só estão interessados em uma "boquinha"no Estado ou o do discurso dos pseudos aristocráticos ladrões de casaca de sempre.Chega deste absolutismo "esclarecido"!Se este país não for de todos, nada será de ninguém!
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