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terça-feira, 15 de março de 2011

Comissão Especial da Reforma Política.Ou seria...Comissão para escolher raposas que tomarão conta do galinheiro?




A Comissão Especial da Reforma Política foi instalada,malandramente antes do carnaval.Assim não seria um assunto de interesse na imprensa(que continua a fazer sensacionalismo com temas relacionados à violência contra a mulher e pedofilia mas não mostra as suas causas e soluções).

Um dos grandes problemas brasileiros são os ratos que se perpetuam no poder graças a esses mecanismos de propaganda(divulgados nos meios de comunicação de propriedade destes políticos)combinados com a falta de educação pública de qualidade.

E eles ainda desejam controlar a internet,procurando te criminalizar,só porque você quer saber da verdadeira verdade...

Enquanto ainda um cidadão comum pode fazer o que é possível em um blog,continuaremos!


Mas...quais são os itens a serem discutidos nesta Comissão Especial da Reforma Política?E quem são os políticos que fazem parte desta Comissão que decidirá a vida dos brasileiros?

Reforma Política Os 11 itens (detalhados) da:

1 – Sistemas Eleitorais
Sistemas eleitorais são definidos pelas regras de apuração, contagem, agregação de votos e sua conversão em mandatos. O tipo de regra define os sistemas e o número de variações em uso na atualidade é relativamente pequeno.
1.1 Sistema majoritário.
No sistema majoritário os candidatos mais votados são eleitos. É conhecido entre nós como voto distrital. Comporta diversas variantes, conforme o número de cadeiras em jogo. As variantes mais difundidas são:
a) Voto majoritário uninominal: nesse sistema o território é dividido em distritos e os eleitores de cada um deles elegem um representante na Câmara dos Deputados.
b) Voto majoritário plurinominal: as circunscrições são divididas em distritos que elegem, pelo voto majoritário, seus representantes. A proposta conhecida como “distritão”, que prevê a transformação das Unidades da Federação em distritos e a eleição de todos os seus representantes pelo voto majoritário encontra-se nessa categoria.
1.2 Sistema proporcional
O voto proporcional procura incluir na representação não as maiorias locais ou regionais, mas todos os competidores, na proporção dos votos obtidos. Opções:
a) Sistema proporcional com listas fechadas e bloqueadas: nesses casos a lista é definida pelo partido, normalmente em convenção, e o eleitor pode apenas sufragá-la ou recusá-la.
b) Sistema proporcional com listas flexíveis: nessa variante, os partidos apresentam suas listas e os eleitores podem contribuir, de diversas maneiras, para a alteração dessa ordem.
c) Sistema proporcional de lista aberta: com a lista aberta, a ordem dos candidatos é definida pelo número de votos obtido por cada um deles. O Brasil adotou essa regra de forma pioneira e a emprega desde 1945.
1.3 Sistema misto
Chamado no Brasil de sistema distrital misto, trata-se, na verdade, de um sistema em que parte dos deputados é eleita pelo voto proporcional e parte pelo voto majoritário.
2- Financiamento eleitoral e partidário
Hoje vige o sistema misto de financiamento eleitoral e partidário (formado por recursos públicos e privados). O financiamento público é formado por recursos do fundo partidário repassados aos partidos e indiretamente pela compensação fiscal a que as emissoras de rádio e televisão têm direito pela cedência do horário eleitoral gratuito.
A proposta de alteração mais significativa tem sido a de tornar o financiamento das campanhas eleitorais exclusivamente público. Também há proposta no sentido de se adotar o financiamento público exclusivo para as eleições para o Executivo, mantendo-se o sistema atual nas eleições para o Legislativo.
3- Suplência de senador
Hoje cada Senador é eleito com dois suplentes. O suplente substitui o titular em caso de afastamento temporário para ocupar outro cargo ou de licença superior a cento e vinte dias. E o sucede nos casos em que se afasta definitivamente.
Há propostas que estabelecem que o Suplente substitui o titular, mas não o sucede, ou seja, só assumirá o cargo em caso de afastamento temporário do titular, não assumindo na ocorrência de afastamento definitivo. Nesse caso haveria novas eleições, exceto faltando menos de sessenta dias para a eleição regular, quando o suplente assumiria a cadeira até o final do mandato. Há também proposta que estabelece que o suplente de Senador será o deputado federal mais votado do mesmo partido e outra proposta que preceitua que o candidato a Senador derrotado e com maior votação será o suplente.
4- Filiação partidária e domicílio eleitoral
Para concorrer às eleições, o candidato deverá possuir domicílio eleitoral na respectiva circunscrição pelo prazo de, pelo menos, um ano antes do pleito e estar com a filiação deferida pelo partido no mesmo prazo. Há propostas no sentido de alterar os referidos prazos.
5- Coligação na eleição proporcional
É assegurado aos partidos políticos formar coligações nas eleições proporcionais. Há propostas no sentido de vedá-las. Existe também proposta para permitir a chamada “federação de partidos”, mediante a qual dois ou mais partidos poderão atuar como se fossem um só partido.
6- Voto facultativo
Hoje vige o voto obrigatório. Há propostas no sentido de tornar o voto facultativo.
7- Data da posse dos Chefes do Poder Executivo
Há proposta no sentido de alterar a data da posse do Presidente da República e dos Governadores de Estado.
8- Cláusula de desempenho
Também conhecida como cláusula de barreira. No Brasil, o debate está relacionado às condições que devem ser observadas para que um partido tenha funcionamento parlamentar e acesso ao fundo partidário e à propaganda partidária gratuita no rádio e na televisão.
9- Fidelidade partidária
O STF entendeu o mandato pertence ao partido em decorrência de normas constitucionais que regem nosso sistema político.
10- Reeleição e duração dos mandatos
Há proposta que proíbe a reeleição dos Chefes do Poder Executivo no período subseqüente e modifica a duração dos mandatos. Também há proposta que unifica todas as eleições para o Legislativo e para o Executivo, em todos os âmbitos da Federação.
11- Candidatura avulsa
Há proposta no sentido de permitir a candidatura de quem não esteja filiado a partido político.

Conheça os integrantes da Comissão Especial da Reforma Política

Titulares

PT
Erika Kokay (DF)
Henrique Fontana (SP)
João Paulo Lima (PE)
José Guimarães (CE)
Ricardo Berzoini (SP)
Rubens Otoni (GO)
Waldenor Pereira (BA)

PMDB
Alceu Moreira (RS)
Almeida Lima (SE)
Edinho Araújo (SP)
Mauro Benevides (CE)
Newton Cardoso (MG)
1 vaga com nome indefinido

PSDB
Antonio Carlos Mendes Thame (SP)
Bruno Araújo (PE)
Eduardo Azeredo (MG)
William Dib (SP)

PP
Arthur lira (AL)
Esperidião Amin (SC)
Paulo Maluf (SP)
Simão Sessim (RJ)

DEM
Augusto Coutinho (PE)
Efraim Filho (PB)
Pauderney Avelino (AM)
Ronaldo Caiado (GO)

PR
Luciano Castro (RR)
Valdemar Costa Neto (SP)
Vicente Arruda (CE)

PSB
Luiza Erundina (SP)
Ribamar Alves (MA)
Valtenir Pereira (MT)

PDT
Miro Teixeira (RJ)
Reguffe (DF)

Bloco PV, PPS
Alfredo Sirkis (PV-RJ)
Sandro Alex (PPS-PR)

PTB
Arnaldo Faria de Sá (SP)
Jovair Arantes (GO)
Paes Landim (PI)

PSC
Carlos Eduardo Cadoca (PE)

PCdoB
Daniel Almeida (BA)

PRB
Vitor Paulo (RJ)

PMN
Jaqueline Roriz (DF)


Suplentes

PT

Bohn Gass (RS)
Fernando Ferro (PE)
Luci Choinacki (SC)
Luiz Alberto (BA)
Siba Machado (AC)
Taumaturgo Lima (AC)
Vicente Candido (SP)

PMDB

Danilo Forte (CE)
Eduardo Cunha (RJ)
Íris de Araújo (GO)
Marcelo Castro (PI)
Professor Setimo (MA)
Raul Henry (PE)

PSDB

Alfredo Kaefer (PR)
3 vagas com nomes indefinidos

PP

João Leão (BA)
José Otávio Germano (RS)
Márcio Reinaldo Moreira (MG)
Roberto Balestra (GO)

DEM

Eleuses Paiva (SP)
Irajá Abreu (TO)
Onofre Santo Agostini (SC)
Rodrigo Garcia (SP)

PR

Maurício Quintella Lessa (AL)
(Deputado do PHS ocupa a vaga)
(Deputado do PTdoB ocupa a vaga)

PSB

Gabriel Chalita (SP)
Valadares Filho (SE)
1 vaga com nome indefinido

PDT

Felix Júnior (BA)
Sueli Vidigal (ES)

BLOCO PV/PPS

Penna (PV-SP)
Rosane Ferreira (PV-PR)

PTB

Eros Biondini (MG)
1 vaga com nome indefinido

PSC

Edmar Arruda (PR)

PCdoB

Delegado Protógenes (SP)

PRB

George Hilton (MG)

PMN

Fábio Faria (RN)

PTdoB
Lourival Mendes (MA) - vaga do PR

PHS
Felipe Bornier (RJ) - vaga do PR


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