A violência contra a mulher é uma realidade visível em nossa sociedade.O fenômeno também têm crescido e choca a todos nós.A frágil opinião pública brasileira é especialmente sensível a este tema:o caráter cordial e emotivo de nosso povo parece embotá-lo e questões como estas,que só deveriam ser analisadas à luz da razão,vêm gerando equívocos que só beneficiam a alguns e algumas partes da sociedade.A causa em si não é resolvida,o que significa,neste caso,que as mulheres continuarão a ser ultrajadas,desrespeitadas e mortas.Especialmente as mulheres mais pobres.Recentemente,um caso,pertinente a este tema de combate à violência contra a mulher,chamou atenção por causa do barulho e da mobilização de grupos que viram ali uma ótima oportunidade para avançar na defesa de SEUS interesses.
O caso(ocorrido em junho de 2009!):uma escrivã de polícia acusada de extorsão foi obrigada por um delegado a despir-se afim de "se achar a prova do crime".A mulher,óbvio negou-se à ordem lhe dada dizendo que só se permitiria despir-se diante de policiais femininas.Irritado,o delegado,"aos costumes"(dos anos 70?)despiu a escrivã e de fato encontrou a prova que queria.A escrivã negou que o dinheiro era dela,mas terminou sendo exonerada.Tudo foi filmado e "caiu na net"!A sequência de crime(sim,a escrivã era mesmo corrupta e estava errada)e erros(não,o delegado não tinha o direito de ser tão...como eu diria?Viril?Militar?Ditador?Torturador?)imediatamente acionou a tropa cor-de-rosa choque da imprensa que se sentiu indignada porque a violência foi contra "uma mulher" e que,apesar de o MP de São Paulo ter considerado a ação correta(E foi.O modus operandi é que é contestável...)logo essa imprensa pedia a abertura do caso,tudo em nome dos direitos da mulher.
Enfim,a tropa cor-de-rosa choque conseguiu:o chefe de polícia de São Paulo,Antônio Ferreira Pinto e a ministra dos direitos humanos Maria do Rosário entraram no caso com as suas altas patentes e credenciais.Ótimo.Como dissemos a opinião pública brasileira é muito sensível aos apelos emotivos vendidos pela grande mídia que vem agindo como uma espécie de máfia que impõe os seus interesses na marra,na "manha"e no choro.
Basta lembrarmos que nem toda violência é contra a mulher,como eles sempre repetem.E, quando isso acontece,podemos perceber que outros fatores como a violência urbana,em si,abuso de álcool e/ou drogas,além de pobreza e baixa escolaridade contribuem na realização do fato que um determinado grupo vendem,via grande mídia,como sendo "violência contra mulher".Trata-se,portanto de uma falácia perigosa que pode gerar leis que só beneficiará a alguns e não resolverá o problema complexo da violência,da qual todos nós,homens,mulheres e crianças,somos vítimas.Aliáis essa estória de se dizer que toda mulher é sempre vítima só porque é "mulher"conspira contra o caráter da força feminina.No caso da escrivã,citada acima,ficou bem claro que ela pode ter sido constrangida a ficar nua,mas ficou claríssimo que ela é inteligente e malandra e que vinha prejudicando homens e mulheres com o seu jeitinho de "pobre coitada vítima do machismo".Vítima é uma caçamba!
Aliáis,para finalizar,a ministra dos direitos humanos,que,dizem os inimigos do Governo Dilma,representa o caça-fantasmas do regime militar(e nós aqui apoiamos a caça às bruxas,hehe) deveria visitar as delegacias de periferia.Certamente a ministra se chocaria com os seus métodos medievais.Também ficaria surpresa ao perceber que as mesmas jornalistas que defendem os "direitos das mulheres"nos telejornais,são as mesmas que promovem programas policiais sensacionalistas cujos repórteres escracham cidadãos pobres todos os dias só porque eles são do sexo masculino.Vossa Excelência como representante da pasta dos direitos humanos deve agir com o mesmo rigor em favor de todos os sexos e não só a favor de malandras diplomadas como aquela escrivã e as jornalistas castradoras que viajam para os EUA e a Europa com frequência para dar para os machos estrangeiros,já que para os homens brasileiros só restam o peso da Lei Maria da Penha e o dedão do proctologista!
Danem-se as feministas e os machistas,queremos um Brasil para todos!
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