Foi com pouca surpresa,mas com alguma tristeza que vi pela tv a notícia da morte da atriz Leila Lopes.Não que ela represente algo significativo pra mim,mas a sua vida e o seu final trágico(para sermos exatos,melancólico)é uma amostra descarada da hipocrisia da nossa sociedade e dos diversos grupos que tomam para si o papel(quase sempre quixotesco e inútil)de representantes do "bem".O que é mais trágico nestas investidas políticas sectárias e "politicamente corretas"é que, volta e meia,é que suas idéias e ideais se transformam em lei!Outras vezes se transformam numa espécie de estilo.um "way of life"de valor moral duvidoso e quase sempre de efeito degradante e que "desencaminha".
De uns tempos para cá virou moda:em revistas masculinas,como a Playboy,cuja função deveria ser a de entreter o homem comum,onde ele,de maneira lúdica poderia sonhar com aquela jovem que,sabia ele,nunca teria em sua cama,mas podia sonhar,agora já publica, de maneira regular,mulheres com mais de 35 anos(às vezes até mais)porque esta política feminista entende que este mercado também deve ser um nicho para as coroas.Garotas jovens,como eram a praxe nos anos 80 podem ser até crime,previsto no ECA,de 1990.
O resultado disso é que muitas mulheres sentiram-se encorajadas a explorar a beleza de seus corpos até além de seus limites.
Hoje toda mulher se sente na obrigação de ser "gostosa" muito além dos 30.E isso implica em se negar a maturidade e muitas vezes a negação de sua natureza mutante:hoje em dia por causa desta política apoiada pelas feministas midiáticas,muitas mulheres terminam se tornando vítimas fáceis do machismo de sempre...
Quando o diretor Walcyr Carrasco(um bom homem,ressalte-se)num momento de pouca sensibilidade, critica a atriz Leila Lopes quando esta ,sem mais outra oportunidade,se lança na indústria do pornô depois de ter batido em todas as portas,durante anos(e sem sucesso),fica claro todo um jogo de cinismo que não poderia resultar em algo tão diferente quanto este suicídio estúpido!
E o pior é que a Rede Globo está prestes a lançar uma série chamada "Cinqüentinha",mais uma "obra" carregada de ideais falso feministas-libertário,que nega às mulheres o direito de se envelhecer,que é castrador de qualquer homem(embora,admito,muitos mereçam ser castrados mesmo)e que não inclui mulheres que não morem na zona Sul carioca ou no Jardins paulista.
Leila também tinha cinquentinha e dizia ter 40.Mas podia dizer ter 25 que acreditaríamos.Era linda.Tinha que ser e ainda assim foi marginalizada pela mídia do "bem" e oficial.E não é surpresa que neste cenário de inversão de valores que a produtora de filmes pornô tenha sido a única coisa boa nesta estória.
Eles,e só eles,estenderam à mão à atriz gaúcha que foi obrigada a morrer como uma mocinha de 50 anos.
A Marília Gabriela,a Suzana Viera e as jornalistazinhas de merda dos grandes órgãos da imprensa nacional determinaram isso...
MORRE LEILA LOPES:
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