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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

VEJA O QUE A TV BRASILEIRA DESEJA AO SEU TELESPECTADOR


Ontem a Rede Globo de Televisão lançou a sua tradicional campanha de fim-de-ano.Um luxo só.Como sempre estrelado pelo seu super elenco de astros consagrados do passado como o Tarcísio Meira e nomes mais contemporâneos.Todos embalados pelo Rei Roberto Carlos.Uma super produção de incontestável qualidade e um tributo à família...

Mas é aí que começam a surgir as contradições entre a estética superficial de clipes como o da "A Festa é Sua" e a muito mal intencionada programação da TV Globo e as outras redes de TVs brasileiras.

Para início de conversa o conteúdo de seus programas pouco tem contribuído para a promoção da família.Muito pelo contrário:em nome de uma interpretação deliberadamente equivocada a respeito destes novos tempos de globalização,que em tese deveriam ser tempos de mais igualdades e justiça,vemos a promoção de privilégios de poucos.Tudo devidamente "legitimado"até pela Constituição de 1988,mas levianamente disfarçados de políticas esdrúxulas,como os da defesa da mulher(branca e rica).

É óbvio que somos defensores dos direitos da mulher,mas que mulher é "defendida" quando,por exemplo, uma personagem de novela trai a sua família inteira em nome de seu egoísmo ,digo,sua "felicidade"?

Um outro fato visível no próprio elenco da Globo:por que o número de atores negros é tão pequeno,especialmente quando é confrontado com o número de negros na população brasileira?

Será mesmo que uma atriz branca que represente uma típica brasileira oprimida ajuda a verdadeira brasileira oprimida,que é negra,a sair de sua condição?

Tudo indica que não.E os produtores desta programação cínica sabem disto.A programação que ajuda a desmantelar a família,única instituição que realmente ajuda a quem é pobre a vencer seus problemas,já que o Estado só é eficiente através de seu braço repressor,só ajudam a fortalecer os valores de uma minoria,privilegiada,rica e branca que tem visibilidade na tv e nas eleições...

Não adianta se falar da condição da mulher,da criança,do pobre ou do gay,se não,sequer,se inclui o negro,de maneira massiva,na programação da tv brasileira.
É por isso que sempre quando vejo e ouço este clip,ouço assim:



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